Amor, quando me vens visitar? Está bem, não estou preparada… sonhos, sonho contigo. Onde está a minha outra metade? Parecem-me todos tão “fracos”, tenho que ser eu a descer os degraus para vos puxar docilmente, a tentar abrir-vos a alma, com o prazer do corpo, o pecado, a paixão, carne, o meu duo, animal e espiritual; o conflito acaba por gerar a harmonia?
Posso dizer-te que te amo? Posso? Posso? Desliga esse rádio e deixa-me dizer-te que te amo. “Ai quem me dera ser uma rosinha” – rio-me da música. Em vez de palavras, quero seguir o ritmo do instinto, do criar de tudo, da música do universo, do criar da vida.
1994
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