26 março 2014

O que se vai descobrindo ao longo da vida...

Susana, flor de lírio, mulher virtuosa;
Miguel, o arcanjo;
Swami, o mestre;
Cristiano, o cristão, o ungido;
Vera, a verdadeira;
Dhyan, meditação.

Será que os meus pais sabiam disto quando nos batizaram com estes nomes?

23 março 2014

Cornadas na pança II

Estáva eu em casa alheia, com um livro alheio, no meu ritual matinal de leitura numa poltrona com autoclismo, quando me deparo com um texto que traduz o que sentia neste post.
Do livro “Maktub”:
“- Quem é o melhor no uso da espada? Perguntou o guerreiro.
- Vá até ao campo ao pé do mosteiro – disse o Mestre. – Ali existe uma rocha. Insulte-a.
- Porque é que devo fazer isso? – Perguntou o discípulo. A rocha jamais me replicará.
- Então, ataca-a com a sua espada - disse o Mestre.
- Tampouco farei isso – respondeu o discípulo – A minha espada quebrará. E se a atacar com as minhas mãos ferirei os meus dedos sem nada conseguir. A minha pergunta era outra: quem é melhor no uso da espada?
- O melhor é o que se parece com a rocha – disse o Mestre – sem desambainhar a lâmina consegue mostrar que ninguém o poderá vencer.”

Que maravilhosa surpresa!

Adoro ser uma pedra!

19 março 2014

Ai pernas, para que te quero


Logo agora que tinha começado a usufruir da paz, apareces-me tu como um fantasma do passado a perturbar o meu espírito e coração.
A vida tem destas coisas inexplicáveis, dá cá cada volta... quem sou eu para saber porquê? E nem me vou dar ao trabalho de arrumar uma justificação ou conjeturar uma "teoria" explicativa, embora ande a matutar sobre as emoções que sinto depois deste reencontro transatlântico.
No geral, quero acreditar que é ilusão a passar-se no tempo e no espaço e a única coisa concreta  é a dor de um soco no estômago que deve ser o que sentem aqueles que tomam o "touro pelos cornos". Aqueles devem ter também medo e dor, mas têm coragem de pegar o touro. Noutros, o medo exerce tal sombra tenebrosa no coração que quando o touro vem, a vontade é fugir. Mesmo que seja o touro do amor...




08 março 2014

Isto deve ser melhor que ganhar na lotaria!


Dizem que viajar enriquece. Não poderia estar mais de acordo. Mudar o cenário e vislumbrar novos horizontes, sentir novos cheiros, provar outros gostos e apanhar uma intoxicação alimentar, sentir novas sensações, conhecer pessoas e costumes, ter novas experiências e aventuras.

Viajar a voltar aos lugares e pessoas do passado também deixa marca. Mesclas de memórias com a experiência do momento, o agora. Matar saudades, reviver o amor pela família e amigos que vivem longe num clima amistoso e de festa. Deveras enriquecedor.


Mas desta vez, uma viagem para experimentar um novo sentir, a volta ao lugar que escolhi para criar raízes. Nunca tal tinha sentido. Sentir que vivo num pequeno oásis e que o amo.