Será que à medida que vamos envelhecendo vamos perdendo a esperança?
Já desconfiava que a generalidade dos seres humanos eram uns totós, mas tinha esperança ou ainda tenho, mas mais pequena, que pudessem ter potencial para se livrarem do elástico que os prende. Julgam eles que são livres porque o elástico estica, mas na realidade estão presos. Neste caso, não o cabelo, mas o espírito.
Eu lá tenho as minhas razões, que são razões com tanta legitimidade como outra razão qualquer, mas não posso deixar de me admirar com tamanha totice a deambular à minha volta. Se calhar eu é que sou totó por ainda me preocupar com eles, estes seres humanos que não consigo compreender como não compreendem a simplicidade do divino, as "leis" do universo, ou seja lá o nome que queiram dar. Eu cá não quero inventar um novo nome e muito menos uma nova teoria, pra quê? Para que seja aprisionada com um elástico, estrangulada até deixar marca e perder a sua magia?
Ficarei eu só? Serei eu um humano miserável porque não consigo ajuda-los a soltar os elásticos? Tornar-me-ei ser solitário por não ter mais seres humanos a fazer-me companhia?
Nem pensar, para que me servem os totós se já sou parte do mesmo "universo" das flores, dos animais, das maçãs, do mar, da lua e do sol?
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