Incrível como as emoções nos podem matar. Isso já sabia, mas não sabia que poderia acontecer comigo. Sou tão arrogante, que me recusava admitir que os duros golpes que tenho levado não me iriam fazer mal.
Mas para se viver no agora e bem não posso guardar mágoas, traumas e desgostos. Se dramas aconteceram, não têm que viver comigo para o resto da vida. Não os quero na minha bagagem a pesar.
Se passei por isso, é porque algo tinha que aprender, ou morria ou aprendia. Ora, se quase consegui matar-me e “acordei a tempo”, devo com certeza, conseguir renascer. Se já aprendi como matar, aprenderei como viver.
E é hoje que vou começar!
31 janeiro 2011
29 janeiro 2011
A linda, a feia e a perfeita
Mulher linda,
Meu querido, achas que sou perfeita só porque sou linda maravilhosa? Claro que não, tenho defeitos e alguns muito feios, só que a minha beleza ilude-te. Mas porque gosto de ti, vou dizer-te que muitas vezes até sou mesmo feia quando invadida por maus sentimentos, de raiva, ciúme. Quando expresso arrogância nas minhas palavras. Diversas vezes penso que sou a melhor só porque todos me cobiçam. Tenho tanto medo da velhice que não raro, penso em morrer. Imagino que quando envelhecer e tiver muitas rugas, vão acabar por descobrir que afinal não sou tão linda quanto isso. E no fim, só me sobram os defeitos.
Mulher feia
Meu querido, achas que não tenho valor só porque sou feia? Porque não me olhas nos olhos? Nem imaginas o que te posso oferecer, sim nem sequer tentaste imaginar. A tua imaginação percorre as belas formas de uma linda mulher. Mas também sou mulher e sei que tenho beleza, outra beleza que os olhos não vêem, mas que o coração pode captar, a pele sentir e a emoção inebriar. Porque não me provas em vez de ficares aí a olhar?
Mulher perfeita
Meu querido, queria ser a tua mulher perfeita, ser bela e sem defeitos de personalidade, mas a perfeição não existe, ou melhor, não é estática ou permanente, ela expressa-se em momentos fugazes. Gostas da minha boca ou daquilo que ouves sair dela? Queres um corpo para te dar prazer, fazer companhia e transformar o teu espermatozóide num bebé? Queres umas mamas tesas ou um símbolo de protecção? Queres uma grande gargalhada para as tuas piadas sem sal? O que queres? Estou aqui para ti..., para te adular, picar, motivar, lamber, ralhar, apertar, ouvir, embalar, …a comer pão alentejano.
Meu querido, achas que sou perfeita só porque sou linda maravilhosa? Claro que não, tenho defeitos e alguns muito feios, só que a minha beleza ilude-te. Mas porque gosto de ti, vou dizer-te que muitas vezes até sou mesmo feia quando invadida por maus sentimentos, de raiva, ciúme. Quando expresso arrogância nas minhas palavras. Diversas vezes penso que sou a melhor só porque todos me cobiçam. Tenho tanto medo da velhice que não raro, penso em morrer. Imagino que quando envelhecer e tiver muitas rugas, vão acabar por descobrir que afinal não sou tão linda quanto isso. E no fim, só me sobram os defeitos.
Mulher feia
Meu querido, achas que não tenho valor só porque sou feia? Porque não me olhas nos olhos? Nem imaginas o que te posso oferecer, sim nem sequer tentaste imaginar. A tua imaginação percorre as belas formas de uma linda mulher. Mas também sou mulher e sei que tenho beleza, outra beleza que os olhos não vêem, mas que o coração pode captar, a pele sentir e a emoção inebriar. Porque não me provas em vez de ficares aí a olhar?
Mulher perfeita
Meu querido, queria ser a tua mulher perfeita, ser bela e sem defeitos de personalidade, mas a perfeição não existe, ou melhor, não é estática ou permanente, ela expressa-se em momentos fugazes. Gostas da minha boca ou daquilo que ouves sair dela? Queres um corpo para te dar prazer, fazer companhia e transformar o teu espermatozóide num bebé? Queres umas mamas tesas ou um símbolo de protecção? Queres uma grande gargalhada para as tuas piadas sem sal? O que queres? Estou aqui para ti..., para te adular, picar, motivar, lamber, ralhar, apertar, ouvir, embalar, …a comer pão alentejano.
26 janeiro 2011
Peregrino II
Continuo a receber “mensagens” do caminho de Santiago. Aliás, mais agora que antes, porque à medida que o tempo vai passando condensam-se símbolos que criam ideias e sentimentos que não pensei, nem senti enquanto fazia o caminho. É tipo uma digestão lenta daqueles 10 dias que acabo sempre por considerar loucos, mas ricos.
Sinto uma vibração de força, parece que depois daquele martírio aguentarei qualquer privação que por ai venha.
Retive da experiência do caminho que “a vida é abundância” e “os nossos limites são sempre maiores do que julgamos”.
Posso agora regozijar a ventura de Peregrino.
Sinto uma vibração de força, parece que depois daquele martírio aguentarei qualquer privação que por ai venha.
Retive da experiência do caminho que “a vida é abundância” e “os nossos limites são sempre maiores do que julgamos”.
Posso agora regozijar a ventura de Peregrino.
24 janeiro 2011
Sem título
Antigamente, as mulheres tinham cabelos compridos, usavam-nos presos durante o dia e soltavam-nos à noite na alcofa de amor.
Hoje, as mulheres usam coisas que magoam a natureza nos seus cabelos e fingem magia sem pudor.
- Vá lá meu amor, solta os teus cabelos e vem deitar-me a meu lado.
Hoje, as mulheres usam coisas que magoam a natureza nos seus cabelos e fingem magia sem pudor.
- Vá lá meu amor, solta os teus cabelos e vem deitar-me a meu lado.
20 janeiro 2011
Lá chegarão?
Se lá chegarem, será muito devagar.
Se não chegarem é porque não tinha que ser.
Eu já lá cheguei e não vou voltar porque vendi o meu carro.
Se não chegarem é porque não tinha que ser.
Eu já lá cheguei e não vou voltar porque vendi o meu carro.
Soltem-se os cabelos
Será que à medida que vamos envelhecendo vamos perdendo a esperança?
Já desconfiava que a generalidade dos seres humanos eram uns totós, mas tinha esperança ou ainda tenho, mas mais pequena, que pudessem ter potencial para se livrarem do elástico que os prende. Julgam eles que são livres porque o elástico estica, mas na realidade estão presos. Neste caso, não o cabelo, mas o espírito.
Eu lá tenho as minhas razões, que são razões com tanta legitimidade como outra razão qualquer, mas não posso deixar de me admirar com tamanha totice a deambular à minha volta. Se calhar eu é que sou totó por ainda me preocupar com eles, estes seres humanos que não consigo compreender como não compreendem a simplicidade do divino, as "leis" do universo, ou seja lá o nome que queiram dar. Eu cá não quero inventar um novo nome e muito menos uma nova teoria, pra quê? Para que seja aprisionada com um elástico, estrangulada até deixar marca e perder a sua magia?
Ficarei eu só? Serei eu um humano miserável porque não consigo ajuda-los a soltar os elásticos? Tornar-me-ei ser solitário por não ter mais seres humanos a fazer-me companhia?
Nem pensar, para que me servem os totós se já sou parte do mesmo "universo" das flores, dos animais, das maçãs, do mar, da lua e do sol?
Já desconfiava que a generalidade dos seres humanos eram uns totós, mas tinha esperança ou ainda tenho, mas mais pequena, que pudessem ter potencial para se livrarem do elástico que os prende. Julgam eles que são livres porque o elástico estica, mas na realidade estão presos. Neste caso, não o cabelo, mas o espírito.
Eu lá tenho as minhas razões, que são razões com tanta legitimidade como outra razão qualquer, mas não posso deixar de me admirar com tamanha totice a deambular à minha volta. Se calhar eu é que sou totó por ainda me preocupar com eles, estes seres humanos que não consigo compreender como não compreendem a simplicidade do divino, as "leis" do universo, ou seja lá o nome que queiram dar. Eu cá não quero inventar um novo nome e muito menos uma nova teoria, pra quê? Para que seja aprisionada com um elástico, estrangulada até deixar marca e perder a sua magia?
Ficarei eu só? Serei eu um humano miserável porque não consigo ajuda-los a soltar os elásticos? Tornar-me-ei ser solitário por não ter mais seres humanos a fazer-me companhia?
Nem pensar, para que me servem os totós se já sou parte do mesmo "universo" das flores, dos animais, das maçãs, do mar, da lua e do sol?
13 janeiro 2011
O hoje nunca foi igual a ontem
“Nunca subestimem o facto de um pequeno grupo de pessoas reflexivas e comprometidas poderem mudar o mundo. De facto, esta é a única forma como ele tem mudado.”
Margaret Mead, antropóloga cultural.
Margaret Mead, antropóloga cultural.
12 janeiro 2011
Sharing with love
Dear John,
My English is not the best, but I will share my point of view about your post.
Why people are afraid to love? Why some must struggle to have a balanced relationship? Why are so afraid to lose they’re "object" of love? Why people need to control each other in a relationships?
You say love is a feeling, for me “Love is not a feeling, is an –inner- ability” and manifests in attitudes. The good feelings that we call love can be passion, biological processes that gives you pleasure, excitement, dizziness and other feelings we relate to “being in love”. But love is more, much more than a feeling, is not only about your own pleasure and comfort, love is about to give, share the best we have.
So, I think, the real problem about romantic relationships, it’s because people don’t know what love is. People mix passion with love and when passion goes away, they feel frustrated. And then, they believe they need some other person. And another, and another, and another, over and over. Sometimes they give up.
Other reason of failing in relationships is because people don’t know themselves, rarely they question about their mission in this live, they’re essence, the inner self. Most of people search for fulfillment outside, in other persons, in "sex, drugs & Pock'nRoll", in a successful career, in certain conditions to fell comfort, pleasure, save and admired.
You will never find outside what is inside of you.
Are you running from you? Are you afraid of you?
Feeling “in love” (in Portuguese we say apaixonado) is not a condition for fulfillment, it’s only an effect of real love (not only the romantic love). Real love is the cause. Is the great potential you have inside desperately asking you to rise.
To be happy in a romantic relationship (and other relations), you first have to Know/love yourself and spirit (no fear) to share the best you have, then love will embrace your life.
With love,
Sz
My English is not the best, but I will share my point of view about your post.
Why people are afraid to love? Why some must struggle to have a balanced relationship? Why are so afraid to lose they’re "object" of love? Why people need to control each other in a relationships?
You say love is a feeling, for me “Love is not a feeling, is an –inner- ability” and manifests in attitudes. The good feelings that we call love can be passion, biological processes that gives you pleasure, excitement, dizziness and other feelings we relate to “being in love”. But love is more, much more than a feeling, is not only about your own pleasure and comfort, love is about to give, share the best we have.
So, I think, the real problem about romantic relationships, it’s because people don’t know what love is. People mix passion with love and when passion goes away, they feel frustrated. And then, they believe they need some other person. And another, and another, and another, over and over. Sometimes they give up.
Other reason of failing in relationships is because people don’t know themselves, rarely they question about their mission in this live, they’re essence, the inner self. Most of people search for fulfillment outside, in other persons, in "sex, drugs & Pock'nRoll", in a successful career, in certain conditions to fell comfort, pleasure, save and admired.
You will never find outside what is inside of you.
Are you running from you? Are you afraid of you?
Feeling “in love” (in Portuguese we say apaixonado) is not a condition for fulfillment, it’s only an effect of real love (not only the romantic love). Real love is the cause. Is the great potential you have inside desperately asking you to rise.
To be happy in a romantic relationship (and other relations), you first have to Know/love yourself and spirit (no fear) to share the best you have, then love will embrace your life.
With love,
Sz
06 janeiro 2011
Lebres,
Uma das leis do universo é a causa e o efeito. Assim como um espermatozóide encontra um óvulo (causa) e fazem uma nova vida (efeito) através do acto sexual (sistema), o desequilíbrio do dito sistema é apenas o meio de manifestação da relação entre a causa e o efeito. E os efeitos estão à vista, conhecemo-los. Portanto, não se trata se o sistema é Democrático, Autocrático, Republicano, Comunista, não se trata de discutir se a foda é boa ou não, trata-se sim, de procurar as causas que são responsáveis pela doença, os filhos degenerados. E filhos degenerados certamente não nascem de um encontro de amor. (Atenção, não se trata de amor romântico, entre um homem e uma mulher).
Então, a solução é o amor, chega de lutas entre o bem e o mal, o Amor não é bom nem mau, o amor é global e universal, É e todos os seres humanos têm dentro de si potencial para amar. É inato. Como aquele rebelde que empunhava uma metralhadora e traficava cocaína que conheci no morro do papagaio. A sua maldade era a máscara que usava para combater o medo, para sobreviver, tornou-se vilão, um bandido, como forma de luta contra a injustiça da qual era vítima. Mas por detrás daquela máscara havia muito mais e vi-lhe amor nos olhos.
Precisamos de mais “trabalhadores” amorosos para contagiar os pessimistas e medrosos com o seu exemplo (pensamentos, sentimentos e acção) para a revolução que já começou, porque sinto-a e participo dela. E o efeito multiplicador acelera.
O que posso mais dizer? Dizer que não percam a esperança, não se deixem derrotar, que façam um pouco cada dia, uma ou duas boas acções, que tenham pensamentos bonitos, que partilhem, para que a vibração do amor penetre lentamente, suavemente, nos corações dos homens. Sei que lá chegaremos. Mesmo que não seja nesta minha curta vida.
Se só consumimos más notícias, se reclamamos do trânsito, dos políticos, se criamos pensamentos com cenários tétricos, essa vibração contagia. O nosso coração fica corroído pela dor, revolta, raiva e agonia.
Como diz o ditado, “longe dos olhos, longe do coração. Mudemos de foco. Aqueles mais conscientes que se sentem incomodados terão de pensar: o que posso fazer hoje para contribuir para um mundo mais equilibrado? Fico à espera do Messias, ou de um herói tipo Obama para me resolver o problema? Iludo-me que o meu direito de voto, numa falsa democracia, vai permitir escolher um líder menos mau. Assim será mais difícil lá chegar.
Então, enquanto continuarem as coisas assim, desequilibradas, o incómodo continuará, mas de certo não será tanto maior se cada dia fizermos algo que nos faça sentir bem a partilhar o amor para uma sociedade mais saudável. A realmente contribuir. Quanto mais não seja, para não deixar que se suceda a auto-destruição.
Estou a dar o meu melhor para vibrar nas ondas do amor, vejo pessoas a fazerem o mesmo numa escala cada vez maior, como a proliferação da meditação, do sexo tântrico, do yoga, das organizações de defesa dos todos os direitos, humanos, animais, culturais, ecológicos. Vejo jornalistas cansados de guerra a divulgarem boas notícias, jovens lindas ricas a dormirem no chão para ensinar órfãos do outro lado do mundo, cidadãos a separar o lixo, lojas com produtos de comércio justo, design social, o fim da comercialização do marfim, a fusão de vários conhecimentos, os esforços para acabar com as armas nucleares e muito mais. O micro reflectir-se-á no macro, mais cedo ou mais tarde. É a lei da causa e efeito.
Dirão os débeis e os medrosos - isso é um sonho utópico. E pergunto, quantas utopias tornaram-se realidade?
Lá chegaremos. Junta-te a nós.
Então, a solução é o amor, chega de lutas entre o bem e o mal, o Amor não é bom nem mau, o amor é global e universal, É e todos os seres humanos têm dentro de si potencial para amar. É inato. Como aquele rebelde que empunhava uma metralhadora e traficava cocaína que conheci no morro do papagaio. A sua maldade era a máscara que usava para combater o medo, para sobreviver, tornou-se vilão, um bandido, como forma de luta contra a injustiça da qual era vítima. Mas por detrás daquela máscara havia muito mais e vi-lhe amor nos olhos.
Precisamos de mais “trabalhadores” amorosos para contagiar os pessimistas e medrosos com o seu exemplo (pensamentos, sentimentos e acção) para a revolução que já começou, porque sinto-a e participo dela. E o efeito multiplicador acelera.
O que posso mais dizer? Dizer que não percam a esperança, não se deixem derrotar, que façam um pouco cada dia, uma ou duas boas acções, que tenham pensamentos bonitos, que partilhem, para que a vibração do amor penetre lentamente, suavemente, nos corações dos homens. Sei que lá chegaremos. Mesmo que não seja nesta minha curta vida.
Se só consumimos más notícias, se reclamamos do trânsito, dos políticos, se criamos pensamentos com cenários tétricos, essa vibração contagia. O nosso coração fica corroído pela dor, revolta, raiva e agonia.
Como diz o ditado, “longe dos olhos, longe do coração. Mudemos de foco. Aqueles mais conscientes que se sentem incomodados terão de pensar: o que posso fazer hoje para contribuir para um mundo mais equilibrado? Fico à espera do Messias, ou de um herói tipo Obama para me resolver o problema? Iludo-me que o meu direito de voto, numa falsa democracia, vai permitir escolher um líder menos mau. Assim será mais difícil lá chegar.
Então, enquanto continuarem as coisas assim, desequilibradas, o incómodo continuará, mas de certo não será tanto maior se cada dia fizermos algo que nos faça sentir bem a partilhar o amor para uma sociedade mais saudável. A realmente contribuir. Quanto mais não seja, para não deixar que se suceda a auto-destruição.
Estou a dar o meu melhor para vibrar nas ondas do amor, vejo pessoas a fazerem o mesmo numa escala cada vez maior, como a proliferação da meditação, do sexo tântrico, do yoga, das organizações de defesa dos todos os direitos, humanos, animais, culturais, ecológicos. Vejo jornalistas cansados de guerra a divulgarem boas notícias, jovens lindas ricas a dormirem no chão para ensinar órfãos do outro lado do mundo, cidadãos a separar o lixo, lojas com produtos de comércio justo, design social, o fim da comercialização do marfim, a fusão de vários conhecimentos, os esforços para acabar com as armas nucleares e muito mais. O micro reflectir-se-á no macro, mais cedo ou mais tarde. É a lei da causa e efeito.
Dirão os débeis e os medrosos - isso é um sonho utópico. E pergunto, quantas utopias tornaram-se realidade?
Lá chegaremos. Junta-te a nós.
03 janeiro 2011
Palavras leva-as o vento
"Said the straight man to the late man
Where have you been
I've been here and
I've been there
And I've been in between.
I talk to the wind
My words are all carried away
I talk to the wind
The wind does not hear
The wind cannot hear.
I'm on the outside looking inside
What do I see
Much confusion
Disillusion
All around me.
You don't possess me
Don't impress me
Just upset my mind
Can't instruct me or conduct me
Just use up my time
I talk to the wind
My words are all carried away
I talk to the wind
The wind does not hear
The wind cannot hear."
King Crimson
Where have you been
I've been here and
I've been there
And I've been in between.
I talk to the wind
My words are all carried away
I talk to the wind
The wind does not hear
The wind cannot hear.
I'm on the outside looking inside
What do I see
Much confusion
Disillusion
All around me.
You don't possess me
Don't impress me
Just upset my mind
Can't instruct me or conduct me
Just use up my time
I talk to the wind
My words are all carried away
I talk to the wind
The wind does not hear
The wind cannot hear."
King Crimson
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