19 maio 2012

Manifesto feminino


A mulher moderna, fruto da cultura milenar da opressão. Suas ilusões, suas fantasias, ambições e enganos. O peso do seu valor no mercado de trabalho. O feminismo machista, a futilidade dos luxos da moda e da beleza, imagem de objecto sexual.
Como andam enganadas as mulheres que julgam que a sua emancipação passa pelo abandono da sua natureza (feminina, maternal, a doçura e a sensibilidade e até os dotes das artes domésticas) e passam a comportar-se de forma masculina. De certa forma, o extremismo do feminismo é tal funesto como o puro machismo.

A emancipação da mulher é, e só pode ser, a luta pelo reconhecimento das características inerentes à natureza da mulher, é a procura do respeito e igualdade de direitos de duas naturezas que embora opostas, não podem ser inimigas, mas sim complementares.

A luta pela supremacia, gera a confusão de papéis, a mulher empurra o homem para baixo como antes o homem fazia com ela. Assim não há evolução, apenas uma luta de poder, com jogos de hostilidade e competição. Imaginem uma luta entre um homem e uma mulher dentro de água, onde é necessário empurrar um para baixo, para que outro, apoiado naquele que fica debaixo de água sem voz, sem ar, possa respirar à tona dágua. Não, não, não é nada disso.

A emancipação da mulher é a reconquista do seu valor, é o respeito e a valorização da sua natureza, é o complemento e a aliança com o homem. É como no acto sexual, onde os distintos órgãos sexuais encaixam e juntos promovem prazer e vida.

Por isso mulheres, não sejam machistas e continuem a lutar sim, mas para caminhar lado a lado dos homens e não para os ultrapassar, porque ao estarem à frente, acabam por ficar sozinhas, tão sós como se continuassem atrás.

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