Em Portugal, depois de um investimento de 12 anos,
impulsionado por um membro extraordinário desta organização que imigrou para Portugal
em 1994, o que há para contar?
Legalmente, a delegação portuguesa foi fundada em 2004 e as
poucas iniciativas desenvolvidas foram lideradas quase sempre pelas mesmas
pessoas, o tal membro extraordinário, a sua mulher e alguns amigos e conhecidos.
Os fundadores passaram a barreira dos 40 anos e, embora membros honorários da
organização, já não podem contribuir activamente, apenas assistem com tristeza ao
abandono daquilo que foi construído, à decadência, à inactividade, à falta de
compromisso e amor dos poucos membros que parecem ainda existir.
As sementes não vingaram no solo estéril de Portugal, país
dos pequeninos, dos Sebastianistas e melancólicos fadistas, dos que se tornam
bravos porque têm a ambição que nasce na cobiça das riquezas de outras terras,
dos velhos do Restelo e dos pessimistas, dos bons de coração de mãos e pés
atados, dos sábios ignorados, renegados ou exilados, dos conformados e daqueles
com falta de fé capaz de mover montanhas.
Esta ocorrência é
mais um facto sobre a história nacional, que nem os poucos grandes e virtuosos deste
país a conseguiram salvar da mediocridade.
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