- Porque me amas?
- Sei lá!
- Não sabes porque me amas?
- Eu não. Amo-te porque te amo.
- Mas isso não é uma razão?
- Então é o quê?
- Tem que haver uma razão qualquer.
- Queres que te diga o que aprecio em ti?
- Por exemplo.
- Mas isso de pouco te vale, porque eu não amo somente aquilo que me agrada, amo-te todo. Se amasse somente o que me agrada, como conviveria com o teu lado que menos me agrada?
- O que não te agrada em mim?
- Não é esse o ponto da conversa.
- Não queres dizer?
- Estás a ser parvo.
- Não vais dizer?
- Já disse, não me agrada quando te armas em parvo.
- Ah! Assim está melhor, afinal já dizes o que não te agrada.
- Estás a desviar a conversa. Onde queres chegar?
- Adoro ver-te com esse ar sério. Ficas tão engraçada!
- Ai é? Já para a cama! Vais levar uma ensaboadela por esta estúpida conversa!!!
- Na cama? Não é melhor na banheira?
- Parvo.
- Amo-te.
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