Andei sempre a olhar para fora, a sonhar, a dedicar-me aos outros. Nos últimos tempos iniciei uma viagem para dentro de mim. Sentia que não podia passar por esta vida sem me conhecer melhor. E estou em plena descoberta. Não é uma nova adolescência como pensava, porque as perguntas da adolescência eram perguntas em relação ao novo mundo que se apresentava. É uma nova aurora, sim, mas com perguntas relacionadas com o meu íntimo, a descoberta dos meus tesouros, a coragem para iluminar os recônditos mais escuros do meu ser. E a meio caminho da minha vida (se viver até aos 80) é que começo realmente a conhecer-me, a perceber certos padrões e medos. A deitar por água auto-sabotagens que me impediam de viver plenamente. A cortar as crenças limitadoras e reaccionárias, as minhas ervas daninhas. Por um lado uma limpeza, por outro, uma aventura. E quando descobri esta frase, fez todo o sentido.
"Quem olha para fora, sonha. Quem olha para dentro, desperta."
Carl Jung
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