19 junho 2010

Carta de um soldado

“Querida Paulina, meu Amor,

Minha querida flor, nem posso acreditar que a guerra acabou. A guerra suja do Ultramar. Em breve estarei de volta ao reino, ao reino dos céus porque estás aí. Mal posso esperar por te abraçar quando te vir no cais a sorrir para mim. Meu amor. Cheguei a pensar que a memória de nós se ia perder no tempo. Tive medo. A guerra mete medo. Mas agora o medo morreu em África, eles começam nova vida e nós também. Minha amada linda, em breve estaremos juntos e junto de ti quererei ficar para sempre, mesmo que haja outras guerras.
Parto amanhã …/…e o amanhã seremos nós.”


Fonte: desconhecida

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