20 dezembro 2013

Ode ao vinho

Dizem os Romanos In vino, veritas . É uma das poucas “verdades” deste povo que partilho. Bebo e soltam-se as amarras, as amarras das convenções e sou eu, meia tonta, mas genuína, a sorrir, a dançar, a distribuir beijos e abraços. Há aqueles que têm maus vinhos, que pena, coitados, os seus monstros soltam-se e expressam-se medonhos, decadentes.  

Que se danem os conturbados. Eu sou linda, sóbria mesmo embriagada, cheia de alegria e fé. Não há vinho que me derrube. Mesmo que adormeça, acordo num novo dia imaculado, umas vezes com dores de cabeça, outras de lábios roxos, mas nunca corrompida.  

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