03 outubro 2013

Sobre a fragilidade das Leis da Babilónia


O Homem usa as Leis para regular as suas relações, para regular a praxe em sociedade. Acreditam que assim se organizam e serão felizes. E à medida que foi crescendo a população, mais complexa se tornou a teia de leis. Constituições, Cartas, Códigos, Artigos, um amontoado de correntes derretidas em papel pelo fogo da racionalidade que sonha ser objectiva, justa e imparcial. 
Mas se formos ver bem, o que tinha de ser “descoberto” para uma sociedade virtuosa e feliz já é sabido e é transversal a todas a culturas, com as suas nuances de expressão simbólica, mas com a mesma essência. A “Lei” do Amor  é simples "Amarás o Senhor teu Deus, de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu pensamento." Podem perguntar que Deus é esse. Ora, quem não vê é cego e quem não ama a vida (aquela artista que por aí anda a animar os corpos) não sente, é um miserável, portanto. "Amarás o teu próximo como a ti mesmo." Então se é um miserável, se é cego e não sente como pode amar-se a si e ao próximo? “A tolerância é a única religião” - O que é a tolerância? As leis é que não são de certeza, as leis nascem exactamente pela falta dela. 

Por isto e muito mais, enquanto a generalidade da humanidade não aprender a viver a simples Lei do Amor / da Vida haverá resmas de leis inúteis, incompletas e subjectivas que só nos afastam da harmonia, da liberdade e da verdadeira felicidade. 


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