Dom Afonso Henriques, Egas Moniz, D. Dinis,
Rainha Santa Isabel, Nun’Álvares Pereira, Filipa de Lencastre, Infante Dom Henrique,
o Sapateiro de Trancoso...
Isso foi no início, e agora?
“Deus quer, o homem sonha, a obra nasce. Deus
quis que a terra fosse toda uma, que o mar unisse, já não separasse. Sagrou-te,
e foste desvendando espuma. E a orla branca foi de ilha em continente, clareou,
correndo, até ao fim do mundo, e viu-se a terra toda inteira, de repente,
surgir, redonda, do azul profundo. Cumpriu-se o Mar, e o Império se desfez.
Senhor, falta cumprir-se Portugal!” O
Infante – Fernando Pessoa.
Falta, pois falta. O que fazer? “Vivendo
Portugal, neste momento, uma encruzilhada de opções, as cores da nova bandeira
poderão levar-nos a cumprir, com coragem, a missão de transformadores ou
enfermeiros de uma Europa doente, através da integração do culto do Espírito
Santo na vida diária das pessoas, do país e do continente, o que trará alegria
e abundância; ou resvalaremos, cada vez mais depressa, pela rampa sem regresso
das paixões, da degradação moral, da magia negra e da corrupção, até se atingir
um estado de loucura colectiva a poder levar ao enxofre da destruição.” História Misteriosa de Portugal - Victor
Mendanha.
Dá para refletir. Tanta mediocridade à minha
volta e não saber o que fazer, como obrar a transmutação. Só, já faço por mim e
isso ajuda? Claro que não ajuda. A mim basto-me, mas tenho mais para dar. Quero
cumprir a minha missão. Meu Pai, não me deixes morrer em vão!
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