Neste caso, recordo-me do dia em que o ainda
candidato a Primeiro-Ministro, e depois de ter convocando novas eleições,
apareceu no ecrã com a sua cara de sonso e a sua doce mulher ao lado. Deu-me um
aperto terrível no estômago. Pensei - que erro estratégico brutal! Um homem com
capacidade para se tornar num bom líder e antecipa o seu destino, que pena, que
desperdício!
Foi ingénuo, pois claro está, deveria ter
esperado que a Troika viesse negociar a dívida com os outros que a criaram.
E agora, que é de ti, homem! Quais as
alternativas que te restam?
A meu ver tens dois caminhos, ou pegas em toda a
coragem e força de vontade, que tens em potencial na tua essência, e desmantelas
as redes dos compadrios e fechas as torneiras aos que usurpam o erário público,
reestruturas o plano fiscal, laboral e económico, transferes sensatamente o
estado social para os privados e comunidade civil, crias um plano
nacional de investimento nos tesouros de Portugal (cérebros, agricultura,
pescas, turismo e cultura) e estabeleces parcerias estratégicas (não vender os nossos
recursos) com os países amigos (Brasil, Angola e China), ou pegas na tua
pasta de Ministro e vais à tua vida, porque assim como estás, não podes
continuar. Não há homem que aguente! Diz ao teu povo que estás rodeado de homens, uns medíocres, outros gananciosos e outros que tantos com medo e que sozinho, não tens capacidade para gerir este país.
Não te quero ver na travessa como coelho à caçador!
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