Acaba de constatar que está em guerra há 4 anos. Entrou nela logo que foi obrigada a defender-se do inimigo. E pensava que andava a evita-la! Sabe-o somente agora porque sente que está a terminar.
A guerra que está a travar é uma “guerra santa”, no sentido em que os interesses individuais e egoístas, a conquista do poder, a opressão do adversário e a vitória a todo o custo não são nem o mote nem o objectivo dela. É uma guerra pela salvaguarda do respeito mútuo e pela defesa da liberdade, onde uma vitória nobre somente poderá ser conquistada através do sacrifício, da aceitação e do amor.
A guerra está a chegar ao fim e em breve a ceifeira viverá tempos de paz consigo própria porque, embora tivesse ferido para se defender, não teve que fazer rolar cabeças com a sua gadanha.
Sem comentários:
Enviar um comentário