08 maio 2011

I don’t have drugs to soul

Medo. Vivemos num mundo de medo. Num mundo medonho. Numa sociedade de terror! E o medo leva-nos a matar, mentir, coagir, ameaçar, destruir, injuriar, judiar…

Os países com as suas fronteiras, exércitos e bombas, as cidades cheias de polícias e bandidos, os governos com resmas de leis. Até a união entre um homem e uma mulher é celebrada com um contacto. Tanto medo.
Trancas à porta! Pode vir aí o lobo mau, a bruxa, o violador, o cobrador de fraque, o ladrão!

Só vejo medo à minha volta. Medo de acreditar, de confiar, de amar.
Estamos todos, todos, todos a temer algo que não tem razão de existir.

Tenho uma tristeza profunda… tão profunda que invade os meus pulmões e provoca dor ao respirar. Vivo tão fora de contexto! Sou ser tão paradoxal! Ter a alegria de viver e a tristeza de viver nesta terra do medo que escraviza as almas.
Ai Jesus! Será que os teus irmãos têm salvação! Será que um dia vamos viver sem medo?

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