Fico ali a sorrir com a sua felicidade, acenando sempre que um e outro passam por mim, numa sequência repetitiva de afecto.
Acabadas as voltas, meio entorpecidos de prazer, mas mais barulhentos para se fazerem ouvir no meio da parafernália da feira – queremos ir outra vez!
Finjo-me de difícil mas acabo por ceder. Yeah! Saltam e iniciam a procura de outro bicho diferente com quem dar mais umas voltas.
Repete-se o ritual dos olhares, dos sorrisos, dos acenos. Chega a ser tão intenso que parece que estamos numa bolha longe de tudo e de todos.
Não me lembro de andar de carrossel quando era criança…
Se houvesse carrosséis para adultos, talvez fosse possível reencontrar a criança que há em nós.Hummm...
Um trampolim?
Sim, uma montanha russa!
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