Este blog é um espaço de reflexão muito pessoal, não quero ter razão e muito menos incutir as minhas crenças, que ainda por cima são voláteis.
Por isso, pensem bem antes de investir o vosso precioso tempo a lê-lo.
16 maio 2010
Um Humanista Neo-Liberal?
Tive fama de neo-liberal num meio de estudantes maioritariamente com ideais comunistas e socialistas, porque defendia e ainda defendo, um estado mínimo e uma economia livre. No entanto, percebo que essa experiência está longe de ser uma realidade, porque, e simplesmente, os humanos não estão educados para isso. A liberdade impõe maior responsabilidade. O desenvolvimento económico liberal exige ética e sentido de justiça. E embora quase todos saibam distinguir o “bem do mal”, mantém-se um sistema composto por práticas anti-sociais, anti-natureza e anti-economia livre. E os que têm algum poder para mudar, não estão interessados em mudar, porque lhes convém manter o controlo. Estado controlador, cheio de leis, economia despótica, o lucro da soberba como fim último, e mais leis para controlar a tendência para a corrupção da ética, porque no final, o dinheiro traz poder, e o poder traz a ilusão de segurança, nesta realidade violenta, e a “máquina” continua a sustentar este padrão de sistema “esquisito”. Com controlo, leis e mais leis, e a liberdade não passa de um sonho por realizar.
Mas digo, e muitos também o dizem, que para chegar a uma economia livre, o investimento prioritário de todos os governos deveria ser na educação, é um investimento a médio/longo prazo, um investimento nas gerações vindouras. Porque antes dos pinheiros de Leiria servirem para construir as naus que descobriram novos mundos, tiveram de os plantar e esperar no mínimo 20 anos. Na Educação terá de ser assim, um investimento para daqui a 50 anos. Mas como se investe na Educação? Num novo paradigma de educação, a educação para a paz e a justiça? Aí é que jaz a questão, é o que os sistemas político e económico, que estão de mãos dadas, estão muito bem montados para que tudo continue como está, e não dão voz aos “sábios” das nações.
No caso português, que é o exemplo que conheço melhor, é perfeitamente claro que quem tem poder de mudar não quer, nem por sombras. Assim é que se está bem. O que é que os outros (“confiança” internacional) iam dizer!
Mas o “povo” sente que o mundo tem que mudar. Exemplo disso, foi a corrente de esperança que se manifestou no apoio a um candidato à presidência do país mais poderoso do mundo. O slogan “YES, WE CAN!” teve um impacto retumbante nos corações de todos aqueles que acreditam na mudança. Foi um momento de inspiração. O “povo” quer mudar, e embora muitos não tenham a menor ideia de como mudar, sofrem menos do que aqueles que têm ideias e vontade de contribuir para a mudança. Como eu.
Uma boa economia liberal é uma economia baseada na ética e na justiça, todos nós sabemos. Mas por enquanto, a ética e a justiça, são conceitos quase abstractos que muito poucos têm a possibilidade de os pôr em prática.
O meu “consolo” é que estou a educar os meus filhos com base na minha prática, nos meus ideais de paz e justiça. Com isso, espero estar a contribuir para um futuro com uma economia livre e um estado mínimo. É o máximo que posso fazer por agora.
Assim como Da Vinci sonhou em poder voar e alguns séculos depois o seu sonho realizou-se, assim espero que daqui uns tempos, também este meu sonho se realize, juntamente com o sonho de John Lennon.
Ah! Mas a história do neo-liberal. Não, claro que não sou neo-liberal, disso estavam eles enganados e estarão aqueles que o considerarem. Embora tenha ideais político-económicos, não sou nada, mas se tiver que escolher uma caixinha seria, definitivamente, Humanista, no sentido pleno do termo.
E um Humanista não pode estar em paz a viver dentro de um sistema económico doente e muito menos neste modelo perfeito de sociedade imperfeita. O espelho da nossa ignorância.
Mas digo, e muitos também o dizem, que para chegar a uma economia livre, o investimento prioritário de todos os governos deveria ser na educação, é um investimento a médio/longo prazo, um investimento nas gerações vindouras. Porque antes dos pinheiros de Leiria servirem para construir as naus que descobriram novos mundos, tiveram de os plantar e esperar no mínimo 20 anos. Na Educação terá de ser assim, um investimento para daqui a 50 anos. Mas como se investe na Educação? Num novo paradigma de educação, a educação para a paz e a justiça? Aí é que jaz a questão, é o que os sistemas político e económico, que estão de mãos dadas, estão muito bem montados para que tudo continue como está, e não dão voz aos “sábios” das nações.
No caso português, que é o exemplo que conheço melhor, é perfeitamente claro que quem tem poder de mudar não quer, nem por sombras. Assim é que se está bem. O que é que os outros (“confiança” internacional) iam dizer!
Mas o “povo” sente que o mundo tem que mudar. Exemplo disso, foi a corrente de esperança que se manifestou no apoio a um candidato à presidência do país mais poderoso do mundo. O slogan “YES, WE CAN!” teve um impacto retumbante nos corações de todos aqueles que acreditam na mudança. Foi um momento de inspiração. O “povo” quer mudar, e embora muitos não tenham a menor ideia de como mudar, sofrem menos do que aqueles que têm ideias e vontade de contribuir para a mudança. Como eu.
Uma boa economia liberal é uma economia baseada na ética e na justiça, todos nós sabemos. Mas por enquanto, a ética e a justiça, são conceitos quase abstractos que muito poucos têm a possibilidade de os pôr em prática.
O meu “consolo” é que estou a educar os meus filhos com base na minha prática, nos meus ideais de paz e justiça. Com isso, espero estar a contribuir para um futuro com uma economia livre e um estado mínimo. É o máximo que posso fazer por agora.
Assim como Da Vinci sonhou em poder voar e alguns séculos depois o seu sonho realizou-se, assim espero que daqui uns tempos, também este meu sonho se realize, juntamente com o sonho de John Lennon.
Ah! Mas a história do neo-liberal. Não, claro que não sou neo-liberal, disso estavam eles enganados e estarão aqueles que o considerarem. Embora tenha ideais político-económicos, não sou nada, mas se tiver que escolher uma caixinha seria, definitivamente, Humanista, no sentido pleno do termo.
E um Humanista não pode estar em paz a viver dentro de um sistema económico doente e muito menos neste modelo perfeito de sociedade imperfeita. O espelho da nossa ignorância.
13 maio 2010
"Put The Freaks Up Front"
"So you're suffering. I know it hurts a lot if it's the first time.
Whenever I begin, make sure to keep my empathy inside.
The harder that it gets, the more the company will do you all in.
Here comes another hit.
This isn't dying, it's just a slow way of falling
You place your frown
heavely down on me and
and try make me weak
too lame to speak, I
Only 'cause of love, (push me don't calm me. Can't win just blame me)
love's the only thing that makes me do this. (We're on the edge of something)
No power from above, (That says if your able)
you do it to yourself, (survive this we've made it)
I'll help you through this (It's out of my system, it hit while our playing)
There's beauty in this place, (It helped me I'm staying)
it took me all these years to realize. (These blows mark a new deal)
(The truth is the threat's real)
Hype up and go hatch a plan (Do you know what this means to me?)
tag onto someone who can (You've respect and no dignity. Do you?)
Believe it
Noble designs slip away (With your backs to the outside you'll burn)
Slide into morbid decay (Your bubble won't block out the sun)
I'm leaving
Come and feel what it does to me,
so much more than fantasy
put your panic on hold, amplify your very soul
and keep breathing.
So you're suffering. I know it hurts a lot if it's the first time.
Whenever I begin, make sure to keep my empathy inside.
The agony preserved, your eyes are slowly losing all their softness.
The alcohol and thyme, so good must be a crime
I see you're fighting"
dEUS – from “The Ideal Crash”
Whenever I begin, make sure to keep my empathy inside.
The harder that it gets, the more the company will do you all in.
Here comes another hit.
This isn't dying, it's just a slow way of falling
You place your frown
heavely down on me and
and try make me weak
too lame to speak, I
Only 'cause of love, (push me don't calm me. Can't win just blame me)
love's the only thing that makes me do this. (We're on the edge of something)
No power from above, (That says if your able)
you do it to yourself, (survive this we've made it)
I'll help you through this (It's out of my system, it hit while our playing)
There's beauty in this place, (It helped me I'm staying)
it took me all these years to realize. (These blows mark a new deal)
(The truth is the threat's real)
Hype up and go hatch a plan (Do you know what this means to me?)
tag onto someone who can (You've respect and no dignity. Do you?)
Believe it
Noble designs slip away (With your backs to the outside you'll burn)
Slide into morbid decay (Your bubble won't block out the sun)
I'm leaving
Come and feel what it does to me,
so much more than fantasy
put your panic on hold, amplify your very soul
and keep breathing.
So you're suffering. I know it hurts a lot if it's the first time.
Whenever I begin, make sure to keep my empathy inside.
The agony preserved, your eyes are slowly losing all their softness.
The alcohol and thyme, so good must be a crime
I see you're fighting"
dEUS – from “The Ideal Crash”
Ratos de Laboratório Precisam-se!
Yin e Yang, Preto e Branco, Negativo e Positivo, Mulher e Homem, Noite e Dia, Medo e Amor.
E a saúde advém do equilíbrio entre estas duas forças presentes em todos os fenómenos que conhecemos.
Então, concretamente em relação aos opostos Medo e o Amor, não se pode viver sem contemplar a existência dos dois como forças antagónicas, mas complementares. Assim como a noite não é, nem pode ser, necessariamente má, o medo também pode ser algo vivido sem que afecte a expressão do amor, assim como todos os dias o sol nasce e faz-se dia, sem prejuízo da noite, assim se poderia viver o medo, como um prelúdio de uma nova aurora, sem prejuízo do amor.
Interessa aprender a viver o medo como complemento do amor deixando de ser o oposto destruidor. O problema está no desequilíbrio, vive-se muito no medo e pouco no amor. Este amor de que falamos até parece algo transcendente, para além de nós, algo quase impossível de alcançar.
Fala-se tanto de amor, nos livros, nas músicas, nos filmes, nos blogs, nas redes sociais, mas os actos não estão em sintonia com o que “pregamos”.
Li algo no blog pensamentosdesblogueados que diz o mesmo “Proclama-se o que não se tem e discute-se o que não se compreende. Uma prova de tal afirmação será, por exemplo, o facto de todos respirarmos e não passarmos o dia a discutir quantas vezes inspiramos ou deixamos de inspirar. Os valores são o alicerce da interacção humana; não há leis que os substituam, não há palavras que os protejam, apenas actos, apenas a experiência dos valores como o arauto da confiança humana.” O tema não é o mesmo, mas a lógica é. Ou seja, se tivéssemos o amor presente nas nossas vidas como experiência, como algo intrínseco, não seria tão importante e necessário falar sobre o amor, não seria necessário Jesus Cristo dar e sua vida e continuar a sangrar na cruz pelo amor.
As fagulhas de amor que aparecem são frequentemente contaminadas pela doença (desequilíbrio) do medo, impedindo a sua expressão plena, como o dia que é pleno de luz.
Afinal, dorme-se á noite e vive-se de dia. Dormir é tão importante como comer, recarrega a energia dos nossos corpos. Não poderia o medo ser a bateria do amor?
Bem, o diagnóstico está feito, falta encontrar a cura.
E a saúde advém do equilíbrio entre estas duas forças presentes em todos os fenómenos que conhecemos.
Então, concretamente em relação aos opostos Medo e o Amor, não se pode viver sem contemplar a existência dos dois como forças antagónicas, mas complementares. Assim como a noite não é, nem pode ser, necessariamente má, o medo também pode ser algo vivido sem que afecte a expressão do amor, assim como todos os dias o sol nasce e faz-se dia, sem prejuízo da noite, assim se poderia viver o medo, como um prelúdio de uma nova aurora, sem prejuízo do amor.
Interessa aprender a viver o medo como complemento do amor deixando de ser o oposto destruidor. O problema está no desequilíbrio, vive-se muito no medo e pouco no amor. Este amor de que falamos até parece algo transcendente, para além de nós, algo quase impossível de alcançar.
Fala-se tanto de amor, nos livros, nas músicas, nos filmes, nos blogs, nas redes sociais, mas os actos não estão em sintonia com o que “pregamos”.
Li algo no blog pensamentosdesblogueados que diz o mesmo “Proclama-se o que não se tem e discute-se o que não se compreende. Uma prova de tal afirmação será, por exemplo, o facto de todos respirarmos e não passarmos o dia a discutir quantas vezes inspiramos ou deixamos de inspirar. Os valores são o alicerce da interacção humana; não há leis que os substituam, não há palavras que os protejam, apenas actos, apenas a experiência dos valores como o arauto da confiança humana.” O tema não é o mesmo, mas a lógica é. Ou seja, se tivéssemos o amor presente nas nossas vidas como experiência, como algo intrínseco, não seria tão importante e necessário falar sobre o amor, não seria necessário Jesus Cristo dar e sua vida e continuar a sangrar na cruz pelo amor.
As fagulhas de amor que aparecem são frequentemente contaminadas pela doença (desequilíbrio) do medo, impedindo a sua expressão plena, como o dia que é pleno de luz.
Afinal, dorme-se á noite e vive-se de dia. Dormir é tão importante como comer, recarrega a energia dos nossos corpos. Não poderia o medo ser a bateria do amor?
Bem, o diagnóstico está feito, falta encontrar a cura.
12 maio 2010
Adoradores de Ídolos
Ah! Como gostaria de estar no meio da multidão, a cantar, a gritar e rejubilar. É uma sensação maravilhosa cantar em uníssono, sentir a energia da multidão inebriada.
Já senti esta sensação durante concertos de música, mas só em concertos de música. Gostaria de a experimentar noutras ocasiões.
Com misto de inveja e desgosto, observei as movimentações de multidões pelas ruas de Portugal, uma para adorar o seu ídolo Benfica e outra para adorar o mais alto representante da Instituição Católica, o Papa.
Desgosto porque não percebo o objectivo de adorar um clube de futebol e continuarem a adorar uma instituição que pouco mais tem a partilhar. O que é que querem que diga? Dá-me um profundo desgosto. Sim, está bem, é importante esquecer por momentos a merda de vida que levam, é o seu momento glorioso de evasão e isso têm direito a gozar. A vida também passa por aí.
Inveja de ver o povo a unir-se. Querem coisa mais linda do que o povo unido por um objectivo, nem que seja por objectivos fúteis ou de “hábito”.
Gostaria de me juntar a uma multidão cheia de vida e cantar por motivos mais “altos”, unir-me à multidão por uma causa, algo que traga a esperança na mudança, algo que leve à rotura deste mundo que não gosto.
Sinto-me tolhido pelo sentimento de impotência perante a realidade que se apresenta, assim, vazia de conteúdo.
O que estarei eu aqui a fazer?
Para sofrer com o que os meus olhos sentem e o meu coração vê?
Mas qual é o objectivo de andar aí a sofrer? Não serve de nada, não passa de um exercício de miserabilidade.
Porquê que não tenho eu um ídolo?
Não seria mais fácil ter um ídolo?
Não, o estúpido do louco teve de ir logo escolher um sonho que a multidão não quer realizar.
Já senti esta sensação durante concertos de música, mas só em concertos de música. Gostaria de a experimentar noutras ocasiões.
Com misto de inveja e desgosto, observei as movimentações de multidões pelas ruas de Portugal, uma para adorar o seu ídolo Benfica e outra para adorar o mais alto representante da Instituição Católica, o Papa.
Desgosto porque não percebo o objectivo de adorar um clube de futebol e continuarem a adorar uma instituição que pouco mais tem a partilhar. O que é que querem que diga? Dá-me um profundo desgosto. Sim, está bem, é importante esquecer por momentos a merda de vida que levam, é o seu momento glorioso de evasão e isso têm direito a gozar. A vida também passa por aí.
Inveja de ver o povo a unir-se. Querem coisa mais linda do que o povo unido por um objectivo, nem que seja por objectivos fúteis ou de “hábito”.
Gostaria de me juntar a uma multidão cheia de vida e cantar por motivos mais “altos”, unir-me à multidão por uma causa, algo que traga a esperança na mudança, algo que leve à rotura deste mundo que não gosto.
Sinto-me tolhido pelo sentimento de impotência perante a realidade que se apresenta, assim, vazia de conteúdo.
O que estarei eu aqui a fazer?
Para sofrer com o que os meus olhos sentem e o meu coração vê?
Mas qual é o objectivo de andar aí a sofrer? Não serve de nada, não passa de um exercício de miserabilidade.
Porquê que não tenho eu um ídolo?
Não seria mais fácil ter um ídolo?
Não, o estúpido do louco teve de ir logo escolher um sonho que a multidão não quer realizar.
06 maio 2010
Ah, mas são falsas II
Reflicto sobre as expectativas e logo a seguir encontro um texto sobre expectativas e é interessante verificar o poder das palavras e a forma como são aplicadas e interpretadas, a mesma palavra ter tanto um sentido negativo, como positivo. A expectativa vista como esperança que alimenta um sonho, por um lado, e a expectativa limitada à projecção dos nossos desejos egoístas e deturpados, por outro.
“Eu (Ana Teresa Silva), por exemplo, acho que pode ser por demais importante termos expectativas, já que elas nos dão impulso para a acção; tê-las pode ser até essencial, desde não fiquemos fechados ao ponto de não apreciar tudo o resto que aparece. Se as portas tiverem sempre abertas à mudança (aceitação da não correspondência ao inicialmente esperado), elas serão um estímulo ao caminho. Como o sonho. Sonhar alto é como querer voar, se para nós o mais importante for a viagem, e não o destino, se a felicidade for sentida pelo simples facto de termos sonhos, desejos com horizontes amplos, a viagem que iniciamos na tentativa de sua concretização pode ser muito mais importante e plena de sentido do que a chegada em si. Aliás, até podemos nunca concretizá-los... Lembra aquela citação do Douglas Adams: “I may not have gone where I intended to go, but I think I have ended up where I needed to be.”
Então questiono-me: será que toda a expectativa é falsa?
Pois bem, se estivermos abertos à mudança, então não existe grande problema termos expectativas desde que haja “aceitação da não correspondência ao inicialmente esperado”. Portanto, o problema não recai sobre se as expectativas são falsas ou não, mas sim na nossa capacidade de aceitação. E aqui voltamos ao reforço da minha “crença” em relação ao amor incondicional. O amor que está aberto à mudança, o amor da aceitação.
E atrevo-me a concluir que todas as expectativas são falsas e só passam a ser verdadeiras quando os resultados são aqueles que esperávamos. O que raramente acontece…
“Eu (Ana Teresa Silva), por exemplo, acho que pode ser por demais importante termos expectativas, já que elas nos dão impulso para a acção; tê-las pode ser até essencial, desde não fiquemos fechados ao ponto de não apreciar tudo o resto que aparece. Se as portas tiverem sempre abertas à mudança (aceitação da não correspondência ao inicialmente esperado), elas serão um estímulo ao caminho. Como o sonho. Sonhar alto é como querer voar, se para nós o mais importante for a viagem, e não o destino, se a felicidade for sentida pelo simples facto de termos sonhos, desejos com horizontes amplos, a viagem que iniciamos na tentativa de sua concretização pode ser muito mais importante e plena de sentido do que a chegada em si. Aliás, até podemos nunca concretizá-los... Lembra aquela citação do Douglas Adams: “I may not have gone where I intended to go, but I think I have ended up where I needed to be.”
Então questiono-me: será que toda a expectativa é falsa?
Pois bem, se estivermos abertos à mudança, então não existe grande problema termos expectativas desde que haja “aceitação da não correspondência ao inicialmente esperado”. Portanto, o problema não recai sobre se as expectativas são falsas ou não, mas sim na nossa capacidade de aceitação. E aqui voltamos ao reforço da minha “crença” em relação ao amor incondicional. O amor que está aberto à mudança, o amor da aceitação.
E atrevo-me a concluir que todas as expectativas são falsas e só passam a ser verdadeiras quando os resultados são aqueles que esperávamos. O que raramente acontece…
O Egoísta
Só sei que sou, quem sou vou sabendo, vou sendo. Sei que sou, porque peso, sinto e penso. Entre espelhos vagueio com olhos a vigiar-me, a julgar-me, com expectativas falsas.
Eu sou, porque estou comigo e vou-me descobrindo. Espero não ter expectativas falsas sobre mim, mas quero continuar a “crescer”, por isso, terei de superar qualquer expectativa, mas só as minhas. Das expectativas dos outros já pouco me preocupa, posso respeita-las simplesmente. Das minhas expectativas em relação aos outros, vou saber que não passam de expectativas que raramente correspondem àquilo que estava à espera.
Por isso, vou praticar o amor incondicional e contribuir para a nova era dos relacionamentos humanos. Como será a nova era? Sei lá! Superem-se e descubram, descubram-se e superem-se, que eu também estou a fazer por isso.
Eu sou, porque estou comigo e vou-me descobrindo. Espero não ter expectativas falsas sobre mim, mas quero continuar a “crescer”, por isso, terei de superar qualquer expectativa, mas só as minhas. Das expectativas dos outros já pouco me preocupa, posso respeita-las simplesmente. Das minhas expectativas em relação aos outros, vou saber que não passam de expectativas que raramente correspondem àquilo que estava à espera.
Por isso, vou praticar o amor incondicional e contribuir para a nova era dos relacionamentos humanos. Como será a nova era? Sei lá! Superem-se e descubram, descubram-se e superem-se, que eu também estou a fazer por isso.
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