19 abril 2021

In vino veritas

Estive a trabalhar o fim-de-semana inteiro

e hoje almocei na varanda ao sol e o rosé subiu depressa

pudera, uma garrafa foi-se assim como quem não quer a coisa


e estive a refletir com as ondas de álcool e do sol à mistura
sobre a vacina , depois de ter visto, sem álcool, 
um vídeo que explicava o impacto da mesma

ou seja, nenhum, para aquilo que deveria servir

ou melhor, o único impacto será na conta bancária de quem a produziu ´

o fakebook, com seus soldadinhos da pide cibernética ou algorométrica 
bloquearam o meu vídeo

claro, têm que proteger as almas de quem não sabe pensar por si
e os interesses dos que pregam que estão a proteger os coitados que não sabem pensar, nem tomar conta de si

e, depois disso, após ir passear a minha cadela,  vejo Deus em cada esquina, flores, nuvens, harmonia, 
que só posso fazer mais uma oração a pedir protecção e compaixão por todos aqueles que se acham donos da verdade

a verdade velada aos  ignorantes, dos quais faço parte.

Mas mesmo não conhecendo a verdade, o meu coração sem mente
dá sinal
principalmente quando a mente que mente está toldada pelo álcool 
iludida, embriagada, salta-lhe a verdade escondida

tão louca, como uma mulher condenada à  bruxaria que foge ao fogo da inquisição

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