23 outubro 2016

Indústria farmacêutica enriquece a drogar crianças

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A indústria farmacêutica, as escolas, os psicólogos e psiquiatras andam a drogar crianças e jovens que diagnosticam com a tal da síndrome de hiperactividade.
Os pais não têm tempo, também eles hiperactivos, estão muito ocupados com as suas carreiras, muitas delas por dinheiro, outras por obrigação, outras pela vaidade do ego e despejam os seus filhos das 8h às 19h nas escolas que seguem programas governamentais massudos, de método antiquado, sistematizados de forma monótona, para crianças dos tempos de hoje.

Antes, o respeito através do medo reinava as salas de aulas, daí ter sido mais fácil para os professores do meu tempo (anos 70) controlarem o ímpeto das crianças.
Antes as crianças brincavam muito na rua. Hoje ficam trancadas nos apertamentos, horas à frente de aparelhos com imagens e jogos, porque os adultos tornaram o mundo perigoso, cheio de carros, pedófilos, ladrões lá fora.
Antes havia os primos, os avós, os tios, os tios-avós, e/ou os padrinhos por perto.
Há 30 anos a comida era mais simples, comia-se uma fruta e um pão com manteiga. Hoje a comida vem em lindos pacotes, altamente processada, cheia de açúcar refinado e aditivos.

Para onde vai a energia das crianças e jovens de hoje?

Não há tempo para os pais abraçarem os filhos? O abraço dois em um, de corpo e alma.
Os governos dormem.
Os professores estão tristes, instáveis e impotentes.
Os pais com medo e sem disponibilidade e seguem o caminho traçado pelos especialistas das drogas que recomendam: RITALINA.
Infelizmente é mais comum do que podemos imaginar, e não é somente em Portugal. Suiça, Brasil, E.U.A. e arredores.
Esta medida só demostra a loucura, ignorância e incapacidade para encontrar soluções criativas para transformar os modelos educativos. Demonstra que o mundo está cheio adultos incompetentes.

E a indústria farmacêutica rejubila, pois certamente muitas destas crianças vão continuar a depender de drogas, pois não tiveram oportunidade para aprender a lidar com as suas emoções.

É um crime colectivo consentido, estão a drogar as nossas crianças e jovens!

O que fazemos?

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