09 julho 2013

Quem é que agarra o touro?

Na conjuntura económica e política portuguesa, o actual governo está em maus lençóis. Mas já esteve pior, afinal o Primeiro-Ministro acabou de se livrar do ministro Relvas, um crápula e do ministro Gaspar, um homem com rins fracos – medo -  por isso sem visão e o ministro Portas, o mais capaz da equipa (infelizmente, porque pessoalmente não gosto nada do homem), ganhou espaço para “mexer” na economia (tendo conseguido isso da pior maneira, teria sido melhor ter-se ido embora também). Mas mesmo assim, penso que são boas notícias. Pouco conheço das capacidades técnicas e humanas da nova ministra das Finanças, já ouvi falar mal dela, mas como é desporto nacional falar-se mal um dos outros, estou a dar-lhe o benefício da dúvida e aguardo notícias da sua intervenção.

O país está de rastos, falta dinheiro, falta confiança, falta bom senso, falta fé, mas não há alternativa ao Governo actual, nem por sombras, será um desgaste de energias se o derrubarem, correndo o risco de ficarmos nas mãos do Portas e o seu CDS-PP (embora isso seja bem provável vir a acontecer no futuro, mas por enquanto é muito perigoso este senhor apanhar-se com o poder nas mãos) ou do outro Tó(tó) com mania que é Zé esperto (até tenho uma vontade sádica, que Deus me perdoe, de ver o Tó Zé Seguro inseguro, no lodo, e a provar que não será capaz de fazer melhor, mas que se lixe a minha vontade sádica). A menos que em 3 meses apareça um novo partido de mentes esclarecidas, com “costas quentes” e determinação para agarrar o touro pelos cornos, o que é pouco provável.

Deixem lá o P-M acabar o seu mandato, o homem é idealista, tem força de vontade, ainda a esperança de um jovem e talvez lhe tenham servido de lição os erros cometidos. Tenham paciência, criticar é fácil, mas de certo que poucos gostariam de estar onde ele se encontra, com este pepino, pior, este abacaxi espetado num lugar que eu cá sei. Dêem-lhe um voto de confiança para que sinta ainda mais forte a missão que tem nas mãos, para que o negativismo não lhe tolde a vontade. Precisamos de coesão nacional. Dêem-lhe tempo, que ele até vos pode surpreender, pela positiva, claro.

1 comentário:

Anónimo disse...

Apareceu um Governo de Salvação Nacional que nos vai salvar!
Bruno