A minha mãe sempre me falou que a década dos 40
era a idade do lobo. Soava-me a algo perigoso, uma época de perdição.
Passada a
barreira dos 40 anos há algo que fica definitivamente para trás, a juventude, a fresca
beleza do corpo que alberga o meu espírito, mas o que é maravilhoso é que isso
não me incomoda. Passo por um renascimento, sinto a minha alma tão bela que
transbordo luz pelos poros. Sou como um fruto maduro, no ponto, doce e suculento.
O que será que a minha mãe queria dizer com a
idade do lobo?
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