Na conjuntura económica e política portuguesa, o
actual governo está em maus lençóis. Mas já esteve pior, afinal o Primeiro-Ministro
acabou de se livrar do ministro Relvas, um crápula e do ministro Gaspar, um homem
com rins fracos – medo -
por isso sem
visão e o ministro Portas, o mais capaz da equipa (infelizmente, porque pessoalmente
não gosto nada do homem), ganhou espaço para “mexer” na economia (tendo
conseguido isso da pior maneira, teria sido melhor ter-se ido embora também). Mas mesmo assim, penso que são boas notícias. Pouco conheço das
capacidades técnicas e humanas da nova ministra das Finanças, já ouvi falar mal
dela, mas como é desporto nacional falar-se mal um dos outros, estou a dar-lhe
o benefício da dúvida e aguardo notícias da sua intervenção.
O país está de rastos, falta dinheiro, falta
confiança, falta bom senso, falta fé, mas não há alternativa ao Governo actual,
nem por sombras, será um desgaste de energias se o derrubarem, correndo o risco
de ficarmos nas mãos do Portas e o seu CDS-PP (embora isso seja bem provável
vir a acontecer no futuro, mas por enquanto é muito perigoso este senhor
apanhar-se com o poder nas mãos) ou do outro Tó(tó) com mania que é Zé esperto (até
tenho uma vontade sádica, que Deus me perdoe, de ver o Tó Zé Seguro inseguro,
no lodo, e a provar que não será capaz de fazer melhor, mas que se lixe a minha
vontade sádica). A menos que em 3 meses apareça um novo partido de mentes
esclarecidas, com “costas quentes” e determinação para agarrar o touro pelos
cornos, o que é pouco provável.
Deixem lá o P-M acabar o seu mandato, o homem é
idealista, tem força de vontade, ainda a esperança de um jovem e talvez lhe tenham
servido de lição os erros cometidos. Tenham paciência, criticar é fácil,
mas de certo que poucos gostariam de estar onde ele se encontra, com este
pepino, pior, este abacaxi espetado num lugar que eu cá sei. Dêem-lhe um voto
de confiança para que sinta ainda mais forte a missão que tem nas mãos, para que
o negativismo não lhe tolde a vontade. Precisamos de coesão nacional. Dêem-lhe tempo, que ele até vos pode surpreender,
pela positiva, claro.