15 fevereiro 2011

- Para lá da eira há fogo! diz o louco

Mesmo que quisesse, porque quis, que fizesse muita força para o conseguir, porque é o que tenho feito, volta sempre a tua imagem.

Imagem vaga, sem feições, sem sorriso, sem olhos, só a tua presença, como uma sombra. Consegui matar o meu sonho, já não sonho em realiza-lo, mas ficou-me algo de real, uma realidade presente em mim, nas minhas células, na minha energia, que me move, amassa e comove.

Não sei o que isto é. Será loucura? Só pode ser loucura, não encontro outra explicação para viver neste desajuste. Na época da inquisição morreria na fogueira, isso com certeza!
Resta-me deambular de alma vadia, sem lar, sem nada esperar…a não ser a morte, que dizem ser certa.

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