De que me vale a honestidade, se o mundo é dos corruptos?
De que me vale a esperança, se a morte me sorri?
De que me vale a fé, se mataram o divino?
De que me vale o amor, se é o medo que comanda os corações?
Caminho pelo vale da morte com os pés a sangrar e as pernas cheias de varizes.
Que existência paradoxal, viver num belo lugar povoado por seres com tripas cheias de merda e os miolos entupidos de presunções absurdas…
Tantas questões sem resposta, tantas razões para me juntar ao rebanho dos moribundos, e no entanto, continuo nesta romaria a seguir a estrela.
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