Pensando bem, não temos medo da morte, nem da
vida, temos medo da velhice, daí a grande preocupação da humanidade em
manter-se jovem.
Da minha experiência acadêmica em Gerontologia,
em linguagem corrente a “problemática do envelhecimento”, cedo tomei
consciência sobre esta fase da vida humana que todos tememos.
Depois de anos de longas reflexões, de estudos e
leituras sobre envelhecimento em diversas perspectivas, de partilhas com
pessoas “velhas”, das quais as minhas quase centenárias avós e a minha entrada
na dita meia-idade só tenho dois objetivos de vida:
Viver o melhor que souber e conseguir AGORA e
morrer a dormir na minha almofada de penas depois de ter sentido a beleza de
mais um dia neste corpo denso sujeito à lei da gravidade.
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