19 março 2014

Ai pernas, para que te quero


Logo agora que tinha começado a usufruir da paz, apareces-me tu como um fantasma do passado a perturbar o meu espírito e coração.
A vida tem destas coisas inexplicáveis, dá cá cada volta... quem sou eu para saber porquê? E nem me vou dar ao trabalho de arrumar uma justificação ou conjeturar uma "teoria" explicativa, embora ande a matutar sobre as emoções que sinto depois deste reencontro transatlântico.
No geral, quero acreditar que é ilusão a passar-se no tempo e no espaço e a única coisa concreta  é a dor de um soco no estômago que deve ser o que sentem aqueles que tomam o "touro pelos cornos". Aqueles devem ter também medo e dor, mas têm coragem de pegar o touro. Noutros, o medo exerce tal sombra tenebrosa no coração que quando o touro vem, a vontade é fugir. Mesmo que seja o touro do amor...




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