“Know the rules well, so you can break them effectively.”
Dalai Lama XIV
28 fevereiro 2013
20 fevereiro 2013
Porto Seguro II
Sabes porque sou feliz?
Porque respiro a essência da vida. Não conheço todos os fenómenos de manifestação divina, mas compreendo-lhe o mecanismo e sinto-lhe a natureza. Por isso, o meu tormento é simplesmente humano, a dificuldade em compreender e viver num mundo criado por humanos desequilibrados que me perturbam o caminho. A vibração da confusão instalada na vivência humanóide é absolutamente destruidora e de má índole. Uma mentira escabrosa! Como poderia ficar indiferente a esta loucura e não me perturbar?
Para se viver nesta sociedade que conheço temos que estar sempre em guerra, ora à defensiva, ora ao ataque. Eu não quero e não gosto de viver assim, mas ainda não descobri uma forma de não me afectar pela estupidez humana cravada na minha mente e no meu corpo. Por isso sofro. Mas só por isso. Porque a minha relação com o Universo em simbiose com a sua magia e maravilhas fazem de mim um ser em paz, grato e feliz.
Porto Seguro
Porque respiro a essência da vida. Não conheço todos os fenómenos de manifestação divina, mas compreendo-lhe o mecanismo e sinto-lhe a natureza. Por isso, o meu tormento é simplesmente humano, a dificuldade em compreender e viver num mundo criado por humanos desequilibrados que me perturbam o caminho. A vibração da confusão instalada na vivência humanóide é absolutamente destruidora e de má índole. Uma mentira escabrosa! Como poderia ficar indiferente a esta loucura e não me perturbar?
Para se viver nesta sociedade que conheço temos que estar sempre em guerra, ora à defensiva, ora ao ataque. Eu não quero e não gosto de viver assim, mas ainda não descobri uma forma de não me afectar pela estupidez humana cravada na minha mente e no meu corpo. Por isso sofro. Mas só por isso. Porque a minha relação com o Universo em simbiose com a sua magia e maravilhas fazem de mim um ser em paz, grato e feliz.
19 fevereiro 2013
Trigrama
Conheço pouco sobre Mandalas, sei que são desenhos bonitos e simétricos oriundos do Oriente, creio que da Índia, e com um valor espiritual.
Num curso, recebi uma folha verde e aguarelas de um mestre Yoga que me pediu para fazer uma. Durante 35 minutos dediquei-me ao acto de criação da minha primeira Mandala. Concentrei-me no desenho, na simetria e na sua aparência estética sem pensar no seu simbolismo, sem integrar qualquer significado, até porque não fazia a mínima ideia dos significados simbólicos das Mandalas.
Mal acabado o exercício, alguém a meu lado disse: - parece um símbolo dos Templários.
Qual não foi o meu espanto ao observar melhor o desenho e verificar que realmente parecia um símbolo dos Templários com um círculo interior azul e branco, depois de um centro amarelo com ligações a outros círculos compostos por formas de cor vermelha e verde (o verde da folha de papel integrado no desenho) que desvendavam a forma de uma cruz pátea.
Como é que aquela simbologia apareceu sem eu ter pensado nela enquanto criava as formas e integrava as cores no desenho da minha primeira Mandala?
Será influência da história da minha pátria enraizada no insconsciente ou terá algum significado mais profundo? Como uma missão espiritual que perdura na alma daqueles que estão em conexão com o espírito sagrado que une o Filho ao Pai.
14 fevereiro 2013
Absinto
E eu que pensava que as memórias do passado eram
a única coisa concreta da minha vida? Mas se as memórias do passado são ilusões, e
eu fruto desse passado, por isso, também eu ilusão, quem sou eu? E o que é a
vida? A primeira sensação, depois desta reflexão, foi um balançar de estruturas,
porque se tudo é ilusão (passado também), então o dito facto, a acção, a suposta realidade
também o é, e por isso a ilusão é a única realidade.
Por outro lado nasceu uma nova perspectiva, se a
memória do passado é ilusão, então todas as dores, os traumas, as alegrias são igualmente
ilusões e assim, não tenho que sofrer ou alegrar-me ao recorda-las no presente,
nem toldar o meu espírito com aquilo que julguei viver mal, e muito menos ter medo (também ilusão) do futuro. E as sensações do
corpo? O corpo é um mero servo da ilusão, um instrumento de experimentação
efémera, porque o presente está sempre a tornar-se passado, e tudo não passa de...,
de um sonho? Um filme da nossa mente? Pensando bem até que pode ser bom. Livrar-me
de tudo que passou, começar a cada instante da eternidade uma nova vida,
desprendida da História, sem o peso das pedras dos castelos e muralhas que construímos.
O pior, é que depois desta reflexão a modos que
conclusiva, não consigo sentir a leveza que uma vida ilusória deveria
proporcionar.
Não me ensinaram como viver a eternidade e
aceitar a ilusão como realidade. Ainda julgo que existe uma placenta ligada ao
passado que alimenta o presente e que sonha o nascimento do futuro.
Ainda não sei ser plenamente ilusão. Tenho uma
pedra no sapato.
12 fevereiro 2013
O retorno do louco
Dizem que a paixão dura cerca de 2 anos, esses já passaram. Quanto tempo dizem que dura o amor? Ou será isto tudo uma grandessíssima comédia?
05 fevereiro 2013
O ouro perdido
"A história, proveniente da queda, isto é, de não ter tido o homem bastante confiança em Deus, trouxe sucessivamente outras quedas: uma delas e porventura a mais terrível, foi a de terem os homens deixado de serem à imagem e semelhança de Deus nesse ponto: o de serem capazes, como ele, da multiformidade da vida e não apenas da sua uniformidade. Fomos todos obrigados a ser especialistas. (...)
É por este lado o Renascimento uma das raras épocas da história em que se firma de novo a nossa confiança de que a humanidade não é massa medíocre e amorfa de que emergem modelados picos a topetar o céu, mas pelo contrário a inexplorada mina em que, por alquimia nova, toda a ganga que porventura houver ou aparecer se transformará em metal de seguro quilate."
Agostinho da Silva, As Aproximações, 1960
É por este lado o Renascimento uma das raras épocas da história em que se firma de novo a nossa confiança de que a humanidade não é massa medíocre e amorfa de que emergem modelados picos a topetar o céu, mas pelo contrário a inexplorada mina em que, por alquimia nova, toda a ganga que porventura houver ou aparecer se transformará em metal de seguro quilate."
Agostinho da Silva, As Aproximações, 1960
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