29 janeiro 2013

As duas faces da moeda

Será que uma pessoa boa, torna-se má por conviver com pessoas más?
Ou será que essa maldade já lá estava em potência e só precisava de um incentivo para se manisfestar?

28 janeiro 2013

Vulvas vulgares

O lado negro da emancipação feminina é que ao facilitarem o acesso ao sexo, os homens já não têm razão para se “sacrificar” nas artes da conquista. Há gajas boas prontas para curtir em qualquer esquina sem qualquer compromisso, nem mesmo financeiro (quantas prostitutas perderam a sua fonte de rendimento). As mulheres, na sua ingenuídade, perderam o único tesouro que poderia fazer dos homens os seus aliados e companheiros. Perderam a arte do mistério, a arte feminina de encher o coração dos homens de amor e ternura e o poder que advém da sexualidade.

Tudo o que era mais sagrado tornou-se vulgar. Foi pior a emenda que o soneto, ó feministas solitárias, profanas e tristes!

 

27 janeiro 2013

"Strawberry Fields Forever"

O eu busca no outro algo de si, espera do outro uma combinação de caraterísticas que aprecia, aprova e que estejam em harmonia com aquilo que é, a tal familiaridade que conforta. O outro encerra em si a oportunidade que o eu tem para se desenvolver e ser.

A partilha com o outro é um recurso (emocional, psicológico, material), mas raramente é uma partilha despida de condições. Nas relações mais íntimas a situação piora, o eu relaciona-se com o outro mediante expectativas daquilo que espera do outro como condição para a sua felicidade. Em casos patológicos, instala-se a guerra quando o outro não corresponde ao que é esperado pelo eu intolerante (guerras religiosas, por exemplo). Por isso, são tão difíceis os relacionamentos, sejam amorosos, maternais, fraternais ou sociais.

E por isso, o sofrimento continua, numa roda viva de relacionamentos frustrados, de desapontamentos, porque o eu continua a esperar dos outros aquilo que espera ou julga justo receber e não aquilo que têm,   sabem, conseguem ou podem oferecer. A natureza dos seres humanos, que precisa de se relacionar, está acorrentada ao mundo da ilusão do ego, da idealização do outro, da expectativa. O eu acaba por esperar que o outro seja aquilo que o eu deseja e não aquilo que o outro realmente é.

Posto isto, resta que o eu aprenda a praticar o amor incondicional e só aí poderá ser feliz, porque será o eu na partilha com os outros, independente dos outros. A isso chama-se liberdade! E o eu só é feliz quando é livre!

26 janeiro 2013

Coração partido, mas com poesia

 
"O meu coração quebrou-se
Como um bocado de vidro
quis viver e enganou-se"
...
"A pálida luz da manhã de Inverno,
O cais e a razão
Não dão mais esperança, nem uma esperança sequer,
Ao meu coração.
O que tem que ser
Será, quer eu queira que seja ou que não.

No rumor do cais, no bulbício do rio
Na rua a acordar
Não ha mais sossego, nem um vazio sequer,
Para o meu esperar.
O que tem que não ser
Algures será, se o pensei; tudo mais é sonhar."
 

21 janeiro 2013

Escandinávia

Com as mãos secas e os lábios gretados, sento-me à janela a contemplar a alvura da neve e penso:
Posso ser feliz em qualquer parte do mundo. 


15 janeiro 2013

Exaltação!

Se eu pudesse escolher um momento para nascer na curta história do Homo Sapiens, escolheria o mesmo  momento em que nasci.

11 janeiro 2013

"Onde é que está o capital?"

A realidade são ideias e ideais que se transformaram em algo concreto.

Então, FMI, fundos comunitários, troika, capital privado, ministérios das finanças, banco central, dívida externa, PIB, bolsa. Pára tudo! Pensem, òs da esquerda, enquanto lutam contra eles vão alimentando esta realidade que tanto repudiam. Isso é um contracenso!

!? não percebem? Então, enquanto lutam por garantias de condições de trabalho dadas pelos capitalistas não estão a alimentar o tal sistema capitalista? Salários mais altos, garantias, seguranças ganhas na lógica capitalista. Salários mais altos mais consumo de produtos produzidos pelos capitalistas. O Estado? É também ele um senhor do capital.

O poder está na união, mas um grupo que não está unido e que luta por um modelo social que só fez sentido no passado, num determinado contexto histórico, é um grupo a viver na ilusão e que não vai a lado nenhum, e esse grupo, em Portugal é grande, país de desazados.

Portanto, deixem-se lá dessa atitude indignada, com esse discurso vitimizador (para disfarçar a inveja) em que o capital é o lobo mau. E se não têm um objectivo maior de grupo (povo), digo um plano, um ideal, ideias criativas, arrojadas, originais, não será melhor começar, passo a passo, a viver de forma independente? Deixando lentamente a dependência e contribuição ao Estado, não contrair créditos bancários, não comprar acções, consumir o indispensável e produzir os seus tomates e abóboras, lentamente, a descobrir os próprios talentos e criar uma actividade longe da opressão do mercado laboral stressante e ao mesmo tempo taciturno, boicotar a lógica tecnocrata, deixar de desejar um emprego por conta de outrém.

Sim, e o capital? Tudo pode gerar capital, o dinheiro é apenas uma ferramenta pródiga para facilitar trocas de recursos, produtos e serviços. O problema não está no capital, o problema está na dependência, na ignorância, na ilusão dum líder, de um Deus, de alguém que tome conta de nós. Pobre humanidade, miúdas e miúdos, que preguiçosos, que medrosos, não sabem que todos temos um líder dentro de nós, que somos parte da centelha divina e que só nós é que podemos fazer o melhor por nós, porque só nós é que sabemos o que gostamos e quem somos. Aah! Não sabem quem são? Então parem de gastar energias a lutar contra o monstro do capital e partam à busca do “capital” que há em vós. E depois criem a vossa oportunidade. Só assim os donos do capital passarão a ser todos e não somente alguns.

E o que será nunca mais será como dantes.

 

07 janeiro 2013

"Breathe in and out through me"

"(Oh that feelin's rising...
rising over me)
Oh, that song is singin'
Singin' in to me.
Over everything,
I used to be.

Oh, that song is singin'
Singin' in to me.

Slow and sweet
It caries me
Caries me
Out to sea

And swallows me
In to the deep
And comforts me

(Oh, it's all around me, it's all I can see
Even when I close my eyes, It's holdin' me)
Oh, that weight is liftin'
Liftin' on me

(Tenderly)
It caries me
Out to the sea
And swallows me
Into the deep
And comforts me
In ... In to the deep
And comforts me..."

Cinematic Orchestra

06 janeiro 2013

Save me

Save me

03 janeiro 2013

"Live and let die"


Quando começaram a falar sobre o fim do mundo, nos idos anos 90 do século XX do calendário Gregoriano, obviamente que julguei que era uma má interpretação da Bíblia, como tantas outras.

Depois de passada a data anunciada para o tal evento apocalíptico e nada ter acontecido como previsto, não rogados, os loucos, anunciaram um novo fim do mundo com base, mais uma vez, na má interpretação das profecias Maias.

Epá, se anseiam tanto por esse fim, deixem de esperar por tal evento e dêem um tiro na cabeça ou atirem-se ao mar com uma pedra presa ao tornozelo, aí realizar-se-á o vosso desejo: o fim do vosso estúpido mundo!

Live live!

02 janeiro 2013

Será o acaso da grande net?

Se ainda vivéssemos na época da guerra fria, poderia pensar que este blogue estava a ser vigiado pela KGB. Como vivemos noutra época, porque será que recebo tantas visitas da Rússia?