Desde que nasci, estive sempre rodeada de pessoas, uma grande família, muitos irmãos, muitos amigos e alguns inimigos, muitos fãs do meu pai, também alguns homens e filhos. Uma vida repleta de convívio e partilha. Uma vida em que dar fazia sentido.
Estou exausta… de mãos vazias.
Desejo ir para uma casa de pedra e madeira na montanha com um bosque de castanheiros à volta. Teria internet, uma lareira, livros, música, vinho e castanhas no Outono. Talvez tivesse um cão ou um gato, ou os dois. Talvez fosse à cidade ver as luzes e visitar familiares e amigos de vez em quando, mas viveria só, sozinha, comigo.
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