Ontem foi dia 12 de Março, dia da manifestação da “geração à rasca” que desceu a partir do Marquês de Pombal a avenida da Liberdade até ao Rossio. E também no Porto se juntaram mais enrascados.
Estive em Lisboa com os meus amigos a subir do Rossio aos Restauradores e vi. Estou aqui a ver nada.
De que valeu a manifestação? Não quero saber. Quero lá saber!
Eclipse.
De dor aperaltada está a minha água turva. Que importa? Há dias assim.
Vou continuar a dar o meu melhor e seja o que Deus quiser.
Justiça? Que se faça espontaneamente.
Amor? Trago-o comigo.
A razão? Essa é um instrumento para o dia-a-dia, mais uma responsabilidade.
Não durmo, mas acordo todos os dias.
Choro e quero viver assim a sorrir, no desassossego mundano e na paz espiritual.
Profissão: Malabarista
É a condição da busca da felicidade na terra Paraíso tornado Inferno.
Se sou feliz? O que isso importa?
Isto não tem preço. É uma viagem à borla.
Um dia irei para a casa no meio das oliveiras com vista para os castelos.
“Grow old with me!”
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