Não posso evitar, estou triste. Não sei se pelas vítimas do Japão ou se estou mesmo triste e isso influencia a forma como vejo a tragédia.
Sinto uma onda de tristeza, talvez porque tenha irmãos na rua e muitos cadáveres que perderam as suas almas num momento derradeiro de pavor. A força da natureza, implacável. Tão pequenos que somos…, tristes pobres ignorantes.
15 março 2011
13 março 2011
"He leaves you drowning in sorrow"
Ontem foi dia 12 de Março, dia da manifestação da “geração à rasca” que desceu a partir do Marquês de Pombal a avenida da Liberdade até ao Rossio. E também no Porto se juntaram mais enrascados.
Estive em Lisboa com os meus amigos a subir do Rossio aos Restauradores e vi. Estou aqui a ver nada.
De que valeu a manifestação? Não quero saber. Quero lá saber!
Eclipse.
De dor aperaltada está a minha água turva. Que importa? Há dias assim.
Vou continuar a dar o meu melhor e seja o que Deus quiser.
Justiça? Que se faça espontaneamente.
Amor? Trago-o comigo.
A razão? Essa é um instrumento para o dia-a-dia, mais uma responsabilidade.
Não durmo, mas acordo todos os dias.
Choro e quero viver assim a sorrir, no desassossego mundano e na paz espiritual.
Profissão: Malabarista
É a condição da busca da felicidade na terra Paraíso tornado Inferno.
Se sou feliz? O que isso importa?
Isto não tem preço. É uma viagem à borla.
Um dia irei para a casa no meio das oliveiras com vista para os castelos.
“Grow old with me!”
Estive em Lisboa com os meus amigos a subir do Rossio aos Restauradores e vi. Estou aqui a ver nada.
De que valeu a manifestação? Não quero saber. Quero lá saber!
Eclipse.
De dor aperaltada está a minha água turva. Que importa? Há dias assim.
Vou continuar a dar o meu melhor e seja o que Deus quiser.
Justiça? Que se faça espontaneamente.
Amor? Trago-o comigo.
A razão? Essa é um instrumento para o dia-a-dia, mais uma responsabilidade.
Não durmo, mas acordo todos os dias.
Choro e quero viver assim a sorrir, no desassossego mundano e na paz espiritual.
Profissão: Malabarista
É a condição da busca da felicidade na terra Paraíso tornado Inferno.
Se sou feliz? O que isso importa?
Isto não tem preço. É uma viagem à borla.
Um dia irei para a casa no meio das oliveiras com vista para os castelos.
“Grow old with me!”
06 março 2011
"Roma e Pavia não se fizeram num dia"
Acerca da demissão de toda a classe política já!
Dia 12 de Março é o dia em que o povo português se vai unir para lutar pelos seus direitos.
Isso é positivo, tão positivo que não posso deixar de me juntar à malta. Não foi o que desejava há uns meses atrás, quando me lamentava por não ter tido motivação para me juntar aos adeptos do futebol ou aos adoradores do Papa?
Mas só me junto a eles por solidariedade e porque não posso dar-me ao luxo de perder a oportunidade de lutar (força da intenção) por ideais que considero maiores.
No entanto, não posso partilhar da máxima “demissão de toda a classe política, já!” , simplesmente porque ainda ninguém capaz se apresentou ou apresentaram para “agarrar o touro pelos cornos” .
Portanto, não faz sentido demitir a actual classe política e sim, agir e apresentar alternativas para promover a mudança, quanto mais não seja, nas urnas. Se pensam que despedindo a classe política se vão resolver os nossos problemas, posso dizer que estão iludidos, e de ilusões está o mundo cheio. É possível sim, lutar afincadamente com propostas concretas, e para isso, é preciso muito mais do que irmos para a rua gritar como meninos insatisfeitos, não nos comparemos ao povo do Egipto e arredores! Somos uns filhinhos dos papás ao lado deles.
Seria bom que este movimento fosse a primeira pedra, para assumir o dever de contribuir para o país e para o mundo. É muito fácil culpar os outros e reclamar.
Sermos parte da mudança é o desafio, SER como desejaríamos que o nosso país ou mundo fosse.
Vamos para a rua sim, e depois?
Continuaremos a trabalhar sem perder o bom senso, a esperança e o foco?
"Portugal, Portugal! De que é que tu estás à espera!?..." canta Palma para nos inspirar...
Dia 12 de Março é o dia em que o povo português se vai unir para lutar pelos seus direitos.
Isso é positivo, tão positivo que não posso deixar de me juntar à malta. Não foi o que desejava há uns meses atrás, quando me lamentava por não ter tido motivação para me juntar aos adeptos do futebol ou aos adoradores do Papa?
Mas só me junto a eles por solidariedade e porque não posso dar-me ao luxo de perder a oportunidade de lutar (força da intenção) por ideais que considero maiores.
No entanto, não posso partilhar da máxima “demissão de toda a classe política, já!” , simplesmente porque ainda ninguém capaz se apresentou ou apresentaram para “agarrar o touro pelos cornos” .
Portanto, não faz sentido demitir a actual classe política e sim, agir e apresentar alternativas para promover a mudança, quanto mais não seja, nas urnas. Se pensam que despedindo a classe política se vão resolver os nossos problemas, posso dizer que estão iludidos, e de ilusões está o mundo cheio. É possível sim, lutar afincadamente com propostas concretas, e para isso, é preciso muito mais do que irmos para a rua gritar como meninos insatisfeitos, não nos comparemos ao povo do Egipto e arredores! Somos uns filhinhos dos papás ao lado deles.
Seria bom que este movimento fosse a primeira pedra, para assumir o dever de contribuir para o país e para o mundo. É muito fácil culpar os outros e reclamar.
Sermos parte da mudança é o desafio, SER como desejaríamos que o nosso país ou mundo fosse.
Vamos para a rua sim, e depois?
Continuaremos a trabalhar sem perder o bom senso, a esperança e o foco?
"Portugal, Portugal! De que é que tu estás à espera!?..." canta Palma para nos inspirar...
03 março 2011
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