17 agosto 2010

Não acreditem em tudo o que vos dizem.

Trabalhava num local e tive duas colegas que estudavam no Instituto Superior para onde me queria candidatar. E elas avisaram-me com semblante grave, - quando tiveres o professor fulano tal, vai ser horrível! Uma delas contou histórias mirabolantes sobre o tirano professor.

Acabei por ir estudar nesse Instituto e no 1º ano continuava a ouvir histórias bastante negativas sobre o tal professor. A cadeira que ele leccionava era a mais importante do curso, porque se não tivéssemos um bom aproveitamento não passávamos para o 3º ano. E quantos chumbavam! Caíam como tordos!
Lembro-me do momento em que entrei na 1ª aula dele, antes do tempo, com as batidas aceleradas do coração. Sentei-me na primeira fila com apreensão. Olhei para a sua figura invulgar e imponente. A aula começa, e começou um acto, um acto de amor. Que profissional maravilhoso! Que professor extraordinário! Não percebi porque tantos o “odiavam e temiam”, porque eu, admirei-o, considero-o um dos melhores professores que já tive. Exigente, organizado, justo, eloquente e apaixonado por causas nobres e pela ética.

O meu aproveitamento foi acima da média e até nos tornamos próximos.

Dá o que pensar, não?

Cuidado com o que ouvem por aí.

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