Quando era adolescente tinha que esperar uma
semana para poder ver os telediscos na televisão, e com sorte ver o vídeo mais
desejado.
Ouvia os programas de rádio e esperava
pacientemente por aquela música.
Gravava cassetes torcendo para que o locutor da
rádio não cortasse a música antes de acabar.
Hoje está tudo a um clique de um dedo.
Que impacto terá esta facilidade no
desenvolvimento da paciência, na adrelina da antecipação, na alegria da
conquista do difícil, na presenverança dos adolescentes de hoje?
Não sei, se calhar nenhum, só os tempos dirão.