Uma grande maioria do povo português costuma
refugiar-se nos grandes feitos dos Descobrimentos e no saudosismo das riquezas
das colónias para não aceitar a sua condição atual;
Sonham com um trabalho seguro, eterno (efetivo) e
com regalias como nos tempos em que a dívida pública era menor, ainda não se
aperceberam que a realidade presente é outra e que o paradigma laboral tem que
mudar;
Continuam a achar que o Estado é o Governo e os
seus serventes, abstendo-se de contribuir para o tornar num Estado-Nação forte,
próspero, justo e unido;
São campeões europeus em consumo de
anti-depressivos (sem contar com o álcool, tabaco e cocaína), dormem de dia e
andam despertos à noite,
em vez de acordar cedo e apanhar sol;
Criticam e lamentam a pobreza em que se encontram
mas pouco fazem para mudar; Não mudam pois, enquanto continuarem a viver no
passado, que é o mesmo que dizer:
Viver na ilusão!