“Anarquismo (do grego ἀναρχος, transl. anarkhos, que
significa "sem governantes",1 2 ou "sem poder"3 a partir do
prefixo ἀν-, an-, "sem" + ἄρχή, arkhê, "soberania, reino,
magistratura"4 + o sufixo -ισμός, -ismós, da raiz verbal -ιζειν, -izein) é
uma filosofia política que engloba teorias, métodos e ações que objetivam a
eliminação total de todas as formas de governo compulsório e de Estado.5 De um
modo geral, anarquistas são contra qualquer tipo de ordem hierárquica que não
seja livremente aceita 6 e, assim, preconizam os tipos de organizações libertárias
baseadas na livre associação.
Anarquia significa ausência de coerção e não a ausência de
ordem.7 A noção equivocada de que anarquia é sinônimo de caos se popularizou
entre o fim do século XIX e o início do século XX, através dos meios de
comunicação e de propaganda patronais, mantidos por instituições políticas e
religiosas.
Nesse período, em razão do grau elevado de organização dos
segmentos operários, de fundo libertário, surgiram inúmeras campanhas
antianarquistas.8 Outro equívoco banal é se considerar anarquia como sendo a
ausência de laços de solidariedade (indiferença) entre os homens, quando, em
realidade, um dos laços mais valorizados pelos anarquistas é o auxílio mútuo. À
ausência de ordem - ideia externa aos princípios anarquistas -, dá-se o nome de
"anomia".9
A maioria dos anarquistas se opõe a todas as formas de
agressão, apoiando a autodefesa ou a não violência (anarcopacifismo)13 14 ;
outros, contudo, apoiam o uso de outros meios, como a revolução violenta. Outro
conceito, a propaganda pelo ato, apesar de ter tido um início violento, hoje em
dia incorporou diversos tipos de ações não violentas.15”
Conheço comunistas, socialistas, sociais-democratas, da direita popular, outros neutros, talvez... Mas não conheço nenhum anarquista como eu.